Manuscrito de Drunvalo 1984
A quarta escola sagrada de melchizedeck Várias histórias 4
(Texto gentilmente cedido pela Revista AMALUZ Brasil)
Esta foi apenas a quarta vez em pouco mais de 200 mil anos que a rara Escola Sagrada de Melchizedek foi necessária. A consciência da Terra mudara de dimensões três vezes naquele período e agora está rapidamente se aproximando da fase final da quarta mudança ou translação planetária. A Escola era necessária para que algumas centenas de seres especiais, de sexta dimensão e consciência superior, pudessem reunir suas energias e controlar as energias negativas cumulativas do planeta, transformandoas em energias positivas durante as fases finais que conduzem à translação dimensional planetária. Este período de balanceamento dura aproximadamente 40 a 50 anos e começou por esta época por volta de 1950.
A translação dimensional planetária em si é concluída, em geral, em cerca de três dias e meio, ao passo que a mudança do eixo planetário, sempre uma parte integrante do processo, ocorre em cerca de 20 horas. Caso seja também necessária uma mudança orbital, como é o caso desta vez, a conclusão poderia levar de dez a vinte e cinco anos ou mais. Desta vez, espiralaremos lentamente na direção do Sol durante aproximadamente 15 anos até atingirmos a estabilidade. Todos esses três processos ocorrerão ao mesmo tempo próximo do início do realinhamento orbital. Na verdade, é bem mais complicado do que a descrição acima, especialmente quando os demais planetas são incluídos na equação. Eles também assumirão novas órbitas.
Em 1971, quase quatrocentas pessoas vindas do mundo todo começaram a fazer planos de ir à Columbia Britânica para se reunir no início de 1972. Eram todas entrantes provenientes dos níveis vibracionais superiores seguindo as instruções de seus eus superiores, de modo a facilitar e coordenar o processo de equilíbrio das energias da Terra. Cada pessoa, usando seu método pessoal de comunicação com seu eu superior, foi instruída a simplesmente ir a uma esquina específica de Vancouver e esperar. O local variava. David Livingstone saberia então quando e onde elas chegaram, mandando alguém buscálas. No meu caso recebi o endereço dele.
Houve o caso da pessoa vinda do Japão que recebeu suas instruções num idioma que não era da Terra. Tratavase de um belo idioma de símbolos parecidos com hieróglifos, que simplesmente não existiam em qualquer idioma conhecido da Terra. Disseramlhe nesse idioma, a mensagem ele anotou através da escrita automática, para ir a Vancouver em dezembro de 1971, sem mais instruções. Ele assim o fez, e David o encontrou e o levou de volta à Escola. Foi lá que ele conheceu mais quatro pessoas, cada qual de um país diferente, que falavam e escreviam esse estranho idioma. Vocês podem imaginar como ele focou extático. Porém, em geral, cada pessoa tem seu próprio método único de se comunicar com seu eu superior. Essa comunicação e a transmissão dela é essencial ao trabalho superior.
O fundador da Escola Sagrada de Melchizedek, Machiventa Melchizedek, foi o primeiro Melchizedek designado para a Terra e, literalmente, a Terra está a seus cuidados. Achamos que viver até os cem anos é ficar muito velho. Machiventa tem agora mais de dez bilhões de anos de idade e, como vocês devem ter adivinhado, encontra-se inacreditavelmente avançado em sua consciência e sabedoria. Machiventa não é o único Melchizedek, lá milhões de nós, mas atualmente há apenas cinco na Terra. Os Melchizedeks são uma gente única no Universo. Têm a capacidade rara de se deslocar em qualquer dimensão da vibração mais baixa à mais alta, entretanto eles preferem o meio termo. Em razão dessa capacidade, são usados por Toda Vida para ajudar em certas épocas, quando são iminentes as mudanças dimensionais e, também, em outras épocas de extremo desvio da normalidade em relação àquela forma de vida em particular, seja qual for a razão. As mudanças estão acontecendo num ritmo cada vez mais rápido na Terra. Quando passamos a realizar interface com a quarta dimensão, muitas pessoas que não querem ou não podem mudar não poderão continuar como vida humana. Essa afirmação não é negativa, significa simplesmente que cada pessoa encontrará o equilíbrio e um lugar nos níveis dimensionais corretos e confortáveis, a partir dos quais elas poderão entrar em harmonia com todas as demais vidas. Na verdade, não há escolha — nós criamos nosso mundo. Até o final deste século a humanidade entrará na quarta dimensão.
De fato, na realidade, a translação dimensional planetária já aconteceu, e quando o campo cúbico que circunda a Terra se dissipar, devemos e experimentaremos esta nova forma de ser.
A DECISÃO DE FICAR NA TERRA
A Escola durou dois meses. Foram então feitos preparativos para os quase quatrocentos entrantes partirem da Terra e embarcarem numa espaçonave especialmente projetada que permaneceria numa interface de 3ª/4ª dimensão até por volta do ano 2006. A essa altura, os quatrocentos voltariam à Terra e aqui recomeçariam suas vidas. Parecia a arca de Noé. Uma das razões da realização desse exercício fora do planeta foi que as mudanças pelas quais a Terra estaria passando nos últimos anos deste século seriam tão grandes e abrangentes que acreditava-se que alguns espécimes, e especialmente esses espécimes, em razão do trabalho especial por eles realizado, deveriam ser conservados, caso as mudanças fossem demais para a Terra. A Terra é muito jovem e mal consegue sobreviver. A outra razão importante tinha relação com a incerteza quanto aos resultados. Nunca em lugar algum, o campo cúbico fora usado para auxiliar a translação planetária; a Terra seria seu primeiro teste.
Renee, eu e as crianças deveríamos fazer parte desse exercício. Eu realmente não me importava, parecia algo interessante e necessário que deveria ser feito. Cerca de uma semana antes da partida, os anjos nos apareceram e disseram que, por causa de Ram Kahn, não precisávamos ir para o espaço se não quiséssemos. A escolha cabia a nós, contudo, pediram-nos que decidíssemos sim ou não nas próximas 24 horas. Os anjos acrescentaram que se fôssemos para o espaço, seria uma coisa boa para garantir a vida aqui na Terra, mas se ficássemos na Terra, a experiência também seria ótima para nosso crescimento pessoal e que qualquer das hipóteses era válida. Disseram que seria bem mais fácil lá no espaço, observando o que se passava, do que ficar na superfície tentando sobreviver, mas aprenderíamos mais se ficássemos na Terra.
Discutimos os prós e contras no tempo de que dispúnhamos. Era uma decisão bem importante para se tomar em muito pouco tempo, mas nós dois sabíamos que, mais que qualquer coisa, queríamos crescer, independentemente do esforço. Decidimos ficar e enfrentar a situação. Na noite seguinte, contamos aos anjos nossa decisão. Os anjos então me disseram que agora eu devia ir dizer a David, e disseram que ele talvez não ficasse feliz com nossa decisão.
Até então, os anjos não tinham me autorizado a contar a David sobre Ram Kahn. Os anjos disseram que agora eu devia lhe contar, contar-lhe outras coisas sobre Ram Kahn que não posso contar agora.
Fui ter com David e lhe contei que Renee e eu ficaríamos na Terra. Infeliz é um eufemismo. Ficou completamente furioso. Ele disse que ninguém, absolutamente ninguém, jamais se recusara a partir em uma missão tão tarde. Começou (dizendo que eu era) irresponsável, etc., quando o interrompi e lhe falei sobre Ram Kahn. Contei-lhe o que os anjos mandaram que lhe dissesse. Quando acabei, David estava muito quieto. Não disse palavra durante cinco minutos. Finalmente, olhou-me e disse "Certo, você pode ficar, e que seu tempo na Terra seja abençoado. Mas quero ver a criança" Isso perturbou-me a cabeça, devido à magnitude das implicações que essa nova lição me apresentava. Não era tudo física, tudo as assim chamadas leis da física, reduzidas a um único ponto de vista, a Terra?
Posteriormente naquela noite, em casa, os anjos nos disseram que fizéssemos um símbolo ou mandala de veludo, e que o levássemos conosco quando David se encontrasse com Ram Kahn. O símbolo foi colocado num diamante azul-imperial com uma Estrela de David no centro, o triângulo virado para cima era verde e o triângulo virado para baixo púrpura, entrelaçando-se, com uma cruz cristã dourada no centro, e ao redor da estrela na parte mediana havia um arco-íris. Disseram que a Estrela de Davi era a força, origem e conhecimento; a cruz era Jesus, o Cristo, o amor supremo conhecido pelo homem; e o arco-íris era nós, a beleza que vem do caos. Fizemos esse símbolo, Renee fez a estrela, eu a cruz, e Cindy o arco-íris.
David marcou uma hora para ver Ram Kahn duas noites antes da partida do grupo para o espaço. Pela primeira vez, Renee foi comigo à Escola carregando nos braços Ram Kahn. Quando entramos na sala branca, uma mulher nos saudou. Abri a mandala de veludo e lhe pedi que a mostrasse a David. A mulher visivelmente se animou quando viu a mandala. Pegou-a e foi correndo procurar David. Mostrou a a ele e então foi correndo de membro em membro, mostrando-a a mais de 400 pessoas espalhadas pelo complexo.
Amo estas pessoas da luz que abandonaram suas vidas pessoais para o bem de todos, são santos. Faz bem a meu coração saber que, não importa o que aconteça aqui na Terra nos próximos 20 anos, a vida humana perdurará.
Cerca de uma semana depois, passei de carro pela Escola. A placa sumira, assim como todos os meus amigos. Sabia onde vários deles moravam, mas em todo caso, tinham se mudado e ido embora da cidade, pelo menos era o que contavam. Uma última observação antes de eu deixar David Livingstone e a Ordem de Melchizedek. Acho importante que alguns saibam que o professor pessoal de David, enquanto ele estava vivo, foi Paramahansa Yogananda. Yogananda tinha um lado cósmico que poucas pessoas conheceram.
O AMOR DA CRIANÇA
As outras 31 histórias do Livro I de A Flor da Vida percorrem com cautela os reinos espirituais da atual comunidade da Nova Era. De professor em professor, de revelação em revelação, cada história emana a essência pungente da verdade de nossas vidas.
Os últimos dois anos e meio desta autobiografia são os mais interessantes de todos, pois são agora os mais relevantes. Os anjos me apresentaram a um sacerdote/rei da antiga Atlântida chamado Thoth, e suas energias aceleraram a saga de minha vida à velocidade do computador. Da Grande Pirâmide e dos Chakras do Nilo, no Egito, até as pirâmides femininas místicas do Peru com suas câmaras ocultas, até o complexo de pirâmides espiralantes em Yucatán e Guatemala, Thoth conduziu-me habilmente por este labirinto de campos de energia entrelaçados com o fim de equilibrar o sistema de matriz piramidal do mundo e preparar mais a Terra para a translação dimensional iminente.
O AMOR É A RESPOSTA A TODAS AS PERGUNTAS! A MENTE DO PAI
Parte 1 Os últimos 200 mil anos vistos pelos olhos de Thoth, o rei da Atlântida. Uma visão galáctica dos ciclos aparentemente eternos de nosso sistema solar. Um olhar lançado ao passado para conhecer o presente e entender o que está acontecendo em nossos caóticos tempos modernos. Esta história e visão geral é essencial para compreender o papel único que a Flor da Vida (Parte 2) desempenha no processo de transformação da humanidade, elevando-a de uma consciência separada a uma consciência crística.
Parte 2 A Flor da Vida, um desenho geométrico encontrado gravado numa parede de seis mil anos de idade no Egito. Quando for decifrado, utilizando-se a geometria sagrada, esse desenho revelará todas as leis do universo. As leis da física, matemática, música, biologia, cristais, elementos periódicos, emoções, etc., e, de fato, de qualquer assunto que se mencionar, encontram-se encerradas nesse gracioso desenho. A Flor da Vida é a estrutura morfogênica da vida, Toda Vida, bem como o projeto de toda a antiga ciência, religião e arte, sendo igualmente válida hoje. De dentro da Flor da Vida surgirão os três tipos de consciência humana. O que estamos experimentando agora, o conhecido por nossos antigos parentes, e o que iremos de experimentar. A Chave é a Grande Pirâmide no Egito, bem como a resposta à Grande Busca do gênero humano visando à elevação em freqüência, entrando num novo nível de consciência.
Parte 3 O Campo de Energia de Cristal do Corpo Humano. Coloca-se uma ênfase metafísica neste campo humano usando-se a Flor da Vida como a Lei. Os átomos de carbono e silicio (vida orgânica e cristais de silicio) são examinados, mostrando como ambos exibem as funções atômicas de vida e refletem as leis interiores da Flor da Vida. De fato, todos os elementos periódicos podem ser relacionados, em termos de estrutura, a essas mesmas leis. Uma olhada na concepção humana e proporções humanas externas revelam uma constância encontrada nos Sólidos Platônicos e na proporção phi, tudo diretamente derivado da Flor da Vida. Um campo de energia cristalina será visto cercando e penetrando o corpo humano, atingindo aproximadamente 16 metros de diâmetro ao redor do corpo.
Parte 4 Respiração Esférica e Espiral. Tecnologia interna e o veículo de luz na próxima expressão dimensional da Terra. Instruções precisas acerca de como respirar para ativar o primeiro campo cúbico mais interno que imediatamente passa a elevar a freqüência de nossa experiência neste mundo, acabando por conduzir à consciência de quarta dimensão. São explicadas a cura e a sobrevivência consciente além deste mundo. Essa é a respiração que tínhamos antes de nascermos, ainda no útero, descendo do topo da cabeça e subindo pelo chakra de raiz. Ainda hoje é a respiração de golfinhos e baleias. É essa respiração que vincula o conhecimento da Flor da Vida à experiência da Vida.
NOTAS DA
"CONFERÊNCIA DO PROFETA"
por Drunvalo Melchizedek
Para mim, as mudanças na Terra significam que começamos a procurar compreender nossa existência na Natureza e nosso propósito na Vida, ou quando passamos de um nível de consciência a outro. O amor sempre sabe a resposta a todas as perguntas da mente. Se o Amor permanecer em nossa consciência, não nos perderemos. Permaneceremos conscientes e não adormeceremos quando as mudanças começarem a se acelerar à nossa volta. Conheceremos e sentiremos a presença do Grande Espírito/Natureza a cada vez que respirarmos. A Unidade da Vida se tornará óbvia. Confiaremos na Vida. Amaremos a Vida. E nosso Propósito ficará claro.
Estamos reunidos aqui para passar conscientemente ao próximo nível de Vida. Isso lhes parece certo?
Creio que o mundo está pronto. Todas as malhas de consciência ao redor do mundo foram concluídas. Tudo foi adaptado e harmonizado a um grau altíssimo do ponto de vista humano. A Mãe Terra está desperta e consciente e Ela sabe exatamente o que estamos pensando e sentindo. Ela conhece nosso mais profundo desejo do coração. E creio que a Mãe nos ama mais do que sabemos. Acredito que Ela virá em nosso socorro, ajudando-nos a entender quem realmente somos. E seremos nós, como filhos, vivendo nossas próprias vidas, que conduziremos este mundo de volta à Luz.
Este é o tempo para o qual todos temos nos preparado nos últimos 13 mil anos — 1998 a 2012 — um período de 15 anos. Se tudo o que os profetas disseram sobre esse período se cumprir, estamos prestes a ser realmente transformados num novo tipo de humano. Até a ciência concorda que isso parece ser verdade, as crianças com quatro códons extras torcidos em seu ADN são a origem de uma nova raça humana.
Então, o é que há com o período de 1998 a 2012? Todos os profetas do passado chamaram a atenção para essa época. O Povo Indígena do Mundo, os nativos americanos (os Hopis & os Taos Pueblo), os Hopis — O Irmão/Irmã Branco, a tribo zulu da África acredita na mudança futura. Os maias acreditam em razão da profecia de seus anciãos e do "Sexto Sol." O Sétimo Sol está chegando. Os japoneses com as profecias do retorno de "Amaterasu" à Terra nesta época.
O que é realmente importante aqui é seu estado de consciência durante essa transição. Sua consciência pode superar qualquer problema físico.
Vejam e Vivam a Unidade da Vida.
Se vocês souberem que existe apenas um Deus e que toda vida está intimamente entrelaçada, e se enxergarem esta unidade por toda parte e, finalmente, se viverem esta unidade em seu dia a dia, a Mãe Terra os protegerá e com cuidado os conduzirá ao mundo futuro. Este é o grande segredo da Vida e a proteção que a Mãe Terra proporcionará.
Como se consegue isso? Abandonando a antiga consciência de Bem e Mal, o que devemos fazer para entrar na nova consciência superior. A antiga consciência considera-se interior ao corpo e vê tudo e todos como exteriores a si. Essa maneira de ver é uma ilusão.
HISTÓRIA DA TERRA PARTE 1
por Drunvalo Melchizedek
Aqui entramos na história da Terra, pois ela é muito importante em relação à nossa atual situação. Não é possível realmente entendermos como chegamos até aqui se não conhecermos o processo que nos conduziu a este ponto. Então, passaremos um tempo considerável conversando sobre o que aconteceu em épocas muito longínquas, a seguir avançaremos lentamente até chegarmos ao que está se passando hoje. Tudo está entrelaçado. A mesma coisa antiga tem acontecido desde o princípio — e ainda acontece — de fato nunca deixou de acontecer. A mesma coisa! É espantoso, mas continua ocorrendo.
A Idade da Esfinge
Vamos considerar o que provavelmente constitui uma das mais importantes descobertas feitas no planeta em todos os tempos. Em primeiro lugar, está acontecendo neste exato momento, na década 1990. Contudo, teve início há cerca de 40 anos com um homem chamado R.A. Schwaller De Lubicz. Trata-se de um famoso arqueólogo autodidata especializado em cultura egípcia, autor de vários livros. Ele e sua filha Lucy De Lubicz demonstraram uma profunda compreensão de geometria sagrada.
Enquanto observava a Esfinge, Schwaller De Lubicz ficou especialmente interessado no tremendo desgaste de sua superfície. Em direção à parte de trás da Esfinge, existem padrões de desgaste formando cortes de cerca de quatro metros de profundidade em sua superfície, sendo esse tipo de padrão de desgaste totalmente diferente do que aparece em outras construções do Egito. Os padrões de desgaste de outras construções supostamente erguidas ao mesmo tempo são provocados pela areia e pelo vento, o que faz sentido‚ se acreditarmos que as construções contam por volta de quatro mil anos. Mas os padrões de desgaste da Esfinge parecem ter sido feitos pela água. Quando esta discrepância foi apresentada a arqueólogos egípcios, eles se recusaram a escutar. Essa situação continuou por cerca de 40 anos. Outras pessoas notaram essa circunstância, mas os egípcios simplesmente não admitiam o óbvio.
Segundo o pensamento corrente, a Esfinge, a Grande Pirâmide e demais construções associadas foram erguidas aproximadamente 4.500 anos atrás, na quarta dinastia, no reinado de Quéops. Então um homem chamado John Anthony West ficou interessado. Escreveu vários livros sobre o Egito, inclusive The Serpent in the Sky (A Serpente no Céu) e um excelente guia de viagem sobre o país. Quando ouviu falar da controvérsia sobre a Esfinge, foi até lá verificar por si mesmo. Observou que o desgaste era inacreditavelmente grande, e que de fato parecia que a água causara o desgaste. Também descobriu, como Schwaller De Lubicz, que não conseguia fazer os arqueólogos credenciados escutarem suas convicções sobre a Esfinge.
Existe uma razão para esta negação. Entendam, existem ao redor de cinco mil arqueólogos egípcios no mundo, e todos eles concordam bastante entre si na maioria das vezes. Essa concordância se tornou uma tradição. Eles fazem poucas alterações, mas não muitas, e também não depressa demais. E a maioria concorda sobre a idade das pirâmides. Todos esses arqueólogos, com a exceção de alguns‚ são muçulmanos, e seu livro sagrado é o Alcorão. E o Alcorão, com suas tradicionais reticências, diz que a criação teve início aproximadamente seis mil anos atrás.
Desse modo, se um muçulmano dissesse que uma construção tem oito mil anos de idade, estaria contestando o livro sagrado da religião muçulmana. Não podem fazer isso. Simplesmente não podem. Portanto, eles nem mesmo falam sobre o assunto, nem mesmo o discutem. Se alguém disser que uma coisa qualquer tem mais de seis mil anos de idade, eles simplesmente dizem: "Não tem, não." E farão qualquer coisa para proteger essa convicção, para garantir que ninguém tenha conhecimento de algo que poderia ter mais de seis mil anos de idade.
Por exemplo, eles cercaram as pirâmides mais antigas e construíram complexos militares ao redor e dentro dos muros, assim ninguém pode chegar a elas.
Isoladas por Oficiais Militares.
Então John Anthony West saiu do mundo egípcio da arqueologia e trouxe um geólogo americano chamado Robert Shock que realizou uma análise científica confiável, usando computadores e a partir de um ponto de vista totalmente diferente. E vejam só, sem dúvida alguma, a Esfinge apresenta padrões de desgaste feitos pela água, num deserto de pelo menos sete mil anos — o que mostra que a Esfinge tem mais de seis mil anos de idade.
Como se não bastasse isso, os computadores calcularam que seriam necessários no mínimo mil anos de chuvas contínuas e torrenciais descarregadas sobre a Esfinge — ininterruptas durante 24 horas por dia, durante mil anos — para que aquele desgaste aparecesse lá. Isso significa que a Esfinge deve ter pelo menos oito mil anos. Mas é improvável que tenha recebido chuva ininterruptamente durante mil anos...então calcularam que deve ter pelo menos de 10 a 15 mil anos de idade, talvez muito mais.
AGORA QUANDO ESSAS EVIDÊNCIAS FOREM DIVULGADAS AO MUNDO, SERÁ UMA DAS REVELAÇÕES MAIS CONTUNDENTES FEITAS NESTE PLANETA DESDE MUITO, MUITO TEMPO. TERÁ UM EFEITO MAIOR SOBRE A VISÃO DO MUNDO ACERCA DE SI MESMO DO QUE PROVAVELMENTE QUALQUER OUTRA DESCOBERTA.
Embora essas informações não sejam ensinadas nas escolas públicas, nem sejam consideradas uma verdade universal, mais de 30 milhões de pessoas viram essas idéias serem apresentadas no especial da rede de televisão norteamericana NBC, The Mysteries of the Sphinx (Os Mistérios da Esfinge). Outros canais norteamericanos importantes estão transmitindo esse programa, uma versão ampliada do programa com ainda mais informações está sendo distribuída em locadoras de vídeos, então o impacto dessa descoberta sobre nossa visão da história da Terra cresce dia a dia, apenas em decorrência desse único programa.
Essa visão ainda não é aceita como conhecimento geral, embora, na comunidade científica, essas evidências tenham chegado aos quatro cantos do planeta, sendo analisadas, verificadas, consideradas e discutidas. No final, a maioria dos cientistas concordou que não se pode duvidar dessas evidências.
Portanto, a idade da Esfinge remonta agora a pelo menos dez mil, talvez 15 mil anos, talvez muito mais que isso, e já está mudando todo o ponto de vista mundial acerca da mais importante descoberta da arqueologia. Vocês sabem, a julgar por tudo o que atualmente pensamos saber, o povo civilizado mais antigo eram os sumérios, que remontam a aproximadamente 3.800 a.C. Antes disso, segundo o conhecimento convencional, nada havia a não ser bárbaros cabeludos — nenhuma civilização que existisse em parte alguma em todo o planeta. E agora temos algo com 10.000/15.000 anos de idade. Isso muda tudo!
No passado, quando se descobria algo novo desse tipo, que tinha grande influência sobre o ponto de vista do mundo, levava cerca de cem anos para chegar ao povo, para a pessoa comum dizer: "Oh sim, isto é verdade!" Mas desta vez, acontecerá muito mais rápido em conseqüência da televisão, computadores, Internet, e do modo como as coisas são hoje. Os círculos científicos de hoje, pela primeira vez, estão realmente considerando com outros olhos as palavras de Platão sobre outra cultura, outro continente, num passado nebuloso, chamado Atlântida.
A Esfinge é a maior escultura do planeta. Não foi feita por bárbaros cabeludos. Foi feita por uma cultura muito sofisticada. E não foi feita por um povo por nós conhecido aqui da Terra. De um ponto de vista científico, essa é a primeira evidência concreta a ser aceita sobre a verdadeira idade de civilização. Houve muitas outras evidências, mas eles apenas ficavam escondendo-as. Essas informações sobre a Esfinge provocaram uma fissura em nossa compreensão de nossa visão do mundo. Isso aconteceu por volta de 1990, e a fissura está aumentando agora. Temos agora a evidência aceita de que definitivamente já devia haver na Terra alguém altamente civilizado há dez mil anos. Vocês podem observar como isso vai alterar por completo nossa visão de quem pensamos que somos.
Quem é Thot?
Hieroglifos que significam textos sagrados. São traçados em papiro, supostamente o primeiro papel do mundo. A pessoa retratada aqui é um homem chamado Thot, nome pronunciado com um "o" longo. Certas pessoas dizem "Thawth," mas ele diz que seu nome é Thot.
Os hieroglifos mostram sua cabeça na forma de um pássaro chamado íbis. Dessa forma, sempre que virem este sujeito de ombros bastante largos e cabeça estranha, tratase de um hieroglifo retratando este ser específico chamado Thot. Ele está segurando hastes de papiro porque foi quem introduziu a escrita no mundo. A introdução de escrita foi um acontecimento importantíssimo — possivelmente o ato de maior alcance já ocorrido neste planeta neste ciclo. Provocou mais mudanças em nossa evolução e consciência do que qualquer outro ato isolado ao longo de nossa história conhecida. Vamos nos aprofundar mais nesse assunto depois.
Thot, em algumas ilustrações, está segurando na mão esquerda algo chamado ankh, símbolo da vida eterna. O ankh é um símbolo extremamente significativo nos seminários da Flor da Vida, da mesma forma que foi um dos símbolos básicos em tempos egípcios. Existe um campo eletromagnético de energia circundando nossos corpos, e a recordação desse campo, segundo o ponto de vista egípcio, é o início de nosso retorno à casa rumo à vida eterna e à verdadeira liberdade, sendo o ankh uma chave básica.
Algumas ilustrações que mostram Thot segurando uma caneta e escrevendo. Tratase de um ato revolucionário que jamais fora tentado neste ciclo. De acordo com a versão convencional da história, este ato deu-se no Egito durante a época de Saqqara, mas tenho minhas dúvidas a esse respeito. Dru acredita que ocorreu aproximadamente 500 anos antes. Saqqara foi a primeira dinastia, cerca de 3.300 a.C. Nos seminários, aprofundamo-nos mais nas questões de como e por que há pirâmides mais antigas que Saqqara e explicamos sua importância.
Este homem, Thot do Egito, aparece praticamente no começo da Atlântida, 52 mil anos atrás, ele descobriu como permanecer consciente num corpo o tempo todo, sem morrer, permanecendo em seu corpo original durante 52 mil anos, até 1991, quando passou a uma nova forma de ser muito além de nossa compreensão. Viveu durante a maior parte do período da Atlântida, chegando mesmo a se tornar rei da Atlântida durante um período de 16 mil anos. Naquele tempo, ele era chamado Chiquetet Arlich Vomalites. Seu nome era, na verdade, Arlich Vomalites, sendo Chiquetet um título que significava o que busca sabedoria, pois ele realmente desejava ser o que era sabedoria.
Quando a Atlântida afundou, Arlich Vomalites e outros seres avançados tiveram de esperar cerca de seis mil anos para conseguir começar a restabelecer a civilização. Quando o Egito começou a ganhar vida, ele deu um passo à frente e chamou a si mesmo Thot, mantendo esse nome durante toda a época do Egito. Quando o Egito morreu, foi Thot quem deu início à cultura importante seguinte, a da Grécia. Nosso livros dizem que Pitágoras foi o pai da Grécia, e que foi a partir e por intermédio da escola pitagórica que a Grécia se desenvolveu, e que nossa atual civilização emergiu da Grécia. E Pitágoras diz em seus próprios escritos que Thot o pegou pela mão, conduziu-o aos subterrâneos da Grande Pirâmide e lhe ensinou toda a geometria e a natureza da Realidade. Quando a Grécia nasceu por intermédio de Pitágoras, Thot então entrou nessa cultura no mesmo corpo que tinha na época da Atlântida, chamando a si mesmo Hermes. Esclarecendo, Arlich Vomalies, Thot e Hermes são a mesma pessoa.
Desde aquele tempo, ele teve vários outros nomes, mas eu ainda o chamo Thot. Ele voltou à minha vida em 1984 e trabalhou comigo praticamente todos os dias até 1991. Ele vinha e passava talvez quatro a oito horas por dia me ensinando muitas coisas. É daí que provém a maior parte das informações que compartilharei com vocês, embora muitos outros professores tenham estabelecido relações entre elas e consubstanciado-as.
As histórias do mundo, em especial, vieram dele. Vocês sabem, enquanto permaneceu no Egito, onde era chamado escriba, ele escrevia tudo o que se passava. E era a pessoa perfeita para a tarefa, certo? Estava continuamente vivo. Então, como escriba, ele simplesmente ficava sentado lá observando a vida passar. Era uma boa testemunha imparcial, pois essa característica constituía uma grande parte de sua compreensão de sabedoria. Ele raramente falava ou agia, salvo quando sentia que precisava fazê-lo.
Thot acabou descobrindo como sair da Terra. Ele ia para outro planeta onde havia vida e simplesmente ficava lá sentado observando. Nunca interferia — não dizia uma palavra sequer. Ficava absolutamente calado e observava apenas para ver como vivia o povo, para adquirir sua sabedoria, entender — talvez durante uns cem anos em cada planeta. Então ia a outro lugar observar.
Ao todo, Thot ficou longe da Terra durante cerca de dois mil anos, estudando outras formas de vida. Mas ele se considera terráqueo. Claro, todos viemos de algum outro lugar em um ou outro ponto no jogo da vida, pois a Terra não é assim tão velha — tem apenas uns cinco bilhões de anos — e o Espírito é eterno, sempre existiu e sempre existirá. Vocês sempre foram e sempre serão. O Espírito não morre e qualquer outra compreensão é apenas uma ilusão. Mas Thot se considera daqui porque foi aqui que ele deu este primeiro passo que o conduziu de volta à imortalidade.
Shesat é a Esposa de Thot. É uma pessoa extraordinária — em alguns pontos, pelo menos tão extraordinária quanto Thot, se não for mais. Foi a primeira pessoa a me trazer conscientemente para a Terra, por volta de 1500 a.C. Eu não estava fisicamente aqui, mas nós estabelecêramos um vínculo consciente atravessando as dimensões. Ela se ligou a mim em razão de problemas que os egípcios estavam tendo em seu país que, do ponto de vista dela, acabariam afetando o mundo todo. Trabalhamos muito próximos. Ainda tenho um amor muito profundo por ela e uma ligação realmente íntima, embora ela já não esteja aqui. Tampouco Thot. Em 1991, eles saíram de toda esta oitava de universos e deram um passo, entrando em outro tipo completamente diferente de experiência de vida. Suas ações nos são importantes, como vocês verão.
Em 1984, Thot entrou em minha vida — doze anos depois de minha primeira experiência com ele, enquanto eu meditava com meu professor de alquimia. E a primeira coisa que ele fez foi conduzirme numa iniciação no Egito. Fez com que eu viajasse por todo Egito, realizando cerimônias e aceitando iniciações em certos templos. Pediram-me que entrasse num espaço em particular sob a Grande Pirâmide, repetisse longas frases no idioma atlante original e entrasse num estado de consciência no qual meu corpo era apenas luz. Aprofundamo-nos dessa forma nos seminários.
Depois de três ou quatro meses de meu regresso do Egito, Thot chegou e disse: "Certo, quero ver a geometria dada a você pelos anjos." Os anjos tinham me dado a geometria/informações básicas acerca da forma pela qual a realidade se relaciona com o Espírito, e foram os anjos que me ensinaram a meditação.
Essa meditação foi uma das primeiras coisas que Thot quis de mim. Eis a troca: eu recebi todas as recordações dele e ele recebeu a meditação.
Ele queria a meditação que os anjos me haviam dado, pois ela era muito mais fácil do que o método que ele estava usando. Seu método para ficar vivo durante 52 mil anos apresentava muitos pontos fracos — era como ficar dependurado numa linha. Era necessário que ele passasse duas horas por dia em meditação, caso contrário morreria. Tinha de passar uma hora com a cabeça na direção norte e os pés na direção sul, numa meditação muito específica. Então tinha de passar mais uma hora na posição inversa, fazendo uma meditação diferente. Então uma vez a cada 50 anos, para manter seu corpo revigorado, tinha de ir aos chamados Salões de Amenti, ficando sentado lá durante dez anos mais ou menos diante da Flor da Vida. Trata-se de uma pura chama de consciência que reside nas profundezas do útero da Terra, chama esta da qual o nível de consciência da humanidade depende completamente para sua própria existência.
HISTÓRIA DA TERRA PARTE 2
por Drunvalo Melchizedek
A GLANDULA PINEAL - NOSSO TERCEIRO OLHO
No corpo humano há uma glândula em particular a — glândula pineal, localizada quase no centro da cabeça — a qual é um extraordinário fator da consciência. Essa glândula se degenerou, passando de seu tamanho original, comparável a uma bola de pinguepongue, a seu atual tamanho, comparável a uma ervilha seca, porque há muito tempo esquecemos como usá-la — e o que não se usa, se deteriora.
A energia prânica fluía exatamente pelo centro da glândula pineal. Essa glândula, de acordo com Jacob Liberman, autor de Light, the Medicine of the Future (Luz, a Medicina do Futuro), parece um olho, e em certos aspectos, é literalmente um globo ocular. É redonda, apresentando uma abertura em uma porção, e nessa abertura há uma lente que concentra luz. É oca, possuindo em seu interior receptores de cor. Seu campo básico de visão — embora não tenha sido cientificamente determinado — estende-se para cima, rumo aos céus. Da mesma maneira que os olhos de nosso rosto conseguem olhar até um ângulo de 90 graus a partir da direção na qual estão mirando, a glândula pineal também consegue "olhar" até um ângulo de 90 graus a partir da direção fixada (para cima). E assim como não conseguimos olhar a parte de trás de nossas cabeças, a glândula pineal não consegue olhar para baixo.
Encerradas na glândula pineal — ali mesmo em seu tamanho reduzido — estão todas as geometrias e compreensões de como exatamente a Realidade foi criada. Está tudo lá, em cada pessoa. A maioria de nós perdeu suas recordações durante a queda, e apenas agora começa a se lembrar dessas geometrias e compreensões e a ter acesso a elas."
Sem nossas recordações, passamos a respirar de forma diferente Em vez de absorver prana por meio da glândula pineal, fazendoo circular em nosso tubo central de cima abaixo, passamos a inspirá-lo pelo nariz e boca. Isso fez com que o prana se desviasse da glândula pineal, em conseqüência, vemos as coisas de um forma totalmente diferente, por intermédio de uma interpretação diferente da Realidade chamada bem e mal, ou consciência polarizada.
O resultado dessa consciência polarizada é que pensamos estar dentro de um corpo olhando para fora, de certa forma separados do que está "lá fora." Isso é pura ilusão. Parece real mesmo, mas não existe absolutamente nenhuma verdade nessa percepção. É meramente a visão que temos a partir deste estado degradado.
Por exemplo, nada há errado de com o que acontece, pois Deus está no controle da Criação. Mas de certo ponto de vista, de uma visão polarizada, observando o planeta e como ele evolui, não deveríamos ter caído aqui. Segundo uma curva normal de evolução, não deveríamos estar aqui. Aconteceu-nos algo que não deveria ter acontecido. Passamos por uma mutação — houve uma de quebra cromossômica, pode-se dizer. Então a Terra tem estado em alerta vermelho há quase 13 mil anos — e muitos seres e níveis de consciência têm trabalhado juntos para descobrir como nos devolver ao caminho que percorríamos antes.
O efeito dessa queda "equivocada" de consciência e os conseqüentes esforços para nos colocar de novo no caminho certo é que algo realmente bom, algo inesperado, algo espantoso resultou disso tudo. Seres dos quatro cantos do Universo que vêm tentado nos ajudar com nosso problema iniciaram vários experimentos conosco, num esforço para ajudar — alguns estão autorizados a fazê-lo e outros não. E um experimento em particular está tendo como resultado uma situação que ninguém, em qualquer lugar, jamais sonhou tornar-se realidade, exceto uma pessoa de uma única cultura de um passado remoto.
EXISTE VIDA EM OUTROS PLANETAS?A TRIBO DOGON
Isto é realmente notável. Estas informações provêm de um livro chamado The Sirius Mystery (O Mistério de Sírius) de autoria de Robert Temple sobre a estrela Sírius. Ele tinha, me contaram, entre 10 e 12 diferentes assuntos a partir dos quais escolher, conduzindo, cada qual, à mesma conclusão, mas de um ponto de vista totalmente diferente. Estou feliz por ele ter feito a escolha que fez, pois se relaciona com outros aspectos do assunto que trataremos.
Robert Temple foi uma das primeiras pessoas a revelar certos fatos — apesar de os cientistas os conhecerem há muito tempo — sobre uma tribo africana dos arredores de Timbuktu chamada dogons. Essa tribo conserva informações que simplesmente não poderia ter, segundo qualquer padrão de nosso ponto de vista do mundo hoje. Suas informações deitam por terra tudo o que pensamos saber sobre nós mesmos em relação a "estarmos sozinhos."
Vocês sabem, os dogons têm uma caverna em sua terra que atinge as profundezas de uma montanha, e nessa caverna há desenhos nas paredes. Os desenhos estão lá há mais de 700 anos. E um membro em particular desse povo, o homem santo de sua tribo, fica sentado à frente dessa caverna, protegendo-a. Essa é a tarefa de toda sua vida. Eles o alimentam e cuidam dele, mas ninguém pode tocá-lo nem se aproximar dele. Quando morre, outro homem santo assume como protetor. Nessa caverna existem desenhos e informações simplesmente espantosos. Vou falar-lhes de uma dessas informações — apenas uma entre muitas.
Em primeiro lugar, estamos nos referindo à estrela mais luminosa do céu, Sírius (atualmente chamada Sírius A), que tem magnitude 4,6. Se observarmos o cinturão de Órion, essas três estrelas enfileiradas, e seguirmos a direção dessas estrelas, descendo à esquerda, poderemos ver uma estrela muito luminosa, Sírius A. Se olharmos para cima do outro lado, a partir do cinturão de Órion, para a direita, cerca de duas vezes a distância, veremos as Plêiades.
As informações da caverna dogon diziam especificamente que há outra estrela girando ao redor de Sírius. Agora, se isso fosse verdade, então esse fato seria muito interessante para os cientistas, pois não conseguimos enxergar essa outra estrela a olho nu — de fato, não conseguimos enxergar nem mesmo com telescópios muito potentes. Nada. Eles olharam — nadinha. Os dogons são muito específicos a respeito dessa estrela. Dizem que é antiqüiíssima e muito pequena, composta do que eles chamam a matéria mais pesada do universo (o que está quase, mas não correto de fato). E dizem que leva cerca de 50 anos para essa estrelinha girar ao redor de Sírius.
As informações são detalhadas. Há muito tempo os astrônomos vêm tentando verificar essas informações, mas nada conseguiram ver até recentemente. Então, cerca de 15/20 anos atrás, eles descobriram que realmente existe outra estrela girando ao redor de Sírius. A estrela é uma anã branca.
Agora, as estrelas se parecem muito com gente — como vocês começarão a ver. Estão vivas, e têm personalidades e muitas características, assim como nós. Cientificamente falando, elas apresentam estágios de crescimento. Começam como sóis de hidrogênio, como nosso Sol, no qual dois átomos de hidrogênio se fundem, formando o hélio. Esse processo de nosso Sol cria toda a vida e luz existentes neste planeta. À medida que a estrela amadurece mais, outro processo de fusão se inicia — o processo do hélio — no qual três átomos de hélio se juntam, formando o carbono. Este processo de crescimento continua por vários estágios até atingir um nível específico na tabela atômica, ponto no qual a estrela alcança o fim de sua vida.
Depois de atingir o final de sua vida, tanto quanto sabemos, a estrela pode fazer duas coisas. Uma possibilidade é explodir completamente, tornando-se uma supernova, uma imensa nuvem de hidrogênio que se transforma no útero de centenas novos bebês-estrela.
Outra possibilidade é se expandir rapidamente, transformandose na chamada gigante vermelha, uma gigantesca explosão que engolfa todos os seus planetas — queima-os completamente e destrói todo o sistema, então a estrela permanece no estado expandido durante muito tempo. Lentamente ela entra em colapso, transformandose numa minúscula estrela velha chamada anã branca.
Portanto, o que os cientistas descobriram girando ao redor de Sírius foi uma anã branca, que correspondia exatamente ao que os dogons disseram. Então a ciência verificou a matéria para ver quanto pesava e se era "a matéria mais pesada do universo." Os cálculos originais — feitos aproximadamente 20 anos atrás — determinaram que pesava cerca de 907 quilogramas por polegada cúbica. Isso certamente seria classificado como matéria pesada, mas a ciência sabe hoje que essa estimativa seria extremamente comedida. A mais recente estimativa é de aproximadamente 1,5 milhões de toneladas por polegada cúbica! Fora os buracos negros, isso seguramente pareceria "a matéria mais pesada do universo." Isto significa que se tivéssemos uma polegada cúbica dessa anã branca, atualmente chamada Sírius B, ela pesaria cerca de um e meio milhão de toneladas, ou seja, onde quer se pusesse uma porção dessa matéria, ela atravessaria a superfície direto! Iria rumo ao centro da Terra e oscilaria de um lado para outro durante muito tempo no centro da Terra até que a fricção a fizesse parar no próprio centro.
Além disso...quando verificaram o padrão rotatório de Sírius B ao redor de Sírius A, que é maior, descobriram que era de 50,1 anos. Agora, isso não poderia ser absolutamente uma coincidência! É simplesmente próximo demais, concreto demais. Ainda assim, como uma antiga tribo primitiva sabia tais informações detalhadas sobre uma estrela que só poderia ser vista no século passado?
E isso é apenas parte de suas informações. Eles também sabiam a respeito de todos os demais planetas de nosso sistema solar, inclusive Netuno, Plutão e Urano, descobertos mais recentemente. Sabiam exatamente a aparência desses planetas quando alguém se aproxima deles pelo espaço, o que também descobrimos apenas recentemente... Também conheciam as células sangüíneas vermelhas e brancas, e tinham todo tipo de informações fisiológicas sobre o corpo humano que descobrimos somente nos últimos tempos.
Naturalmente, uma equipe científica foi enviada para perguntar aos dogons "Como vocês sabem todas essas informações?" Bem, provavelmente foi um grande erro da parte desses pesquisadores...porque se eles aceitarem que os dogons possuem essas informações, então, por conseguinte, terão de aceitar o modo como adquiriram essas informações. Quando os cientistas perguntaram: "Como descobriram isto?" eles replicaram que os desenhos nas paredes de sua caverna mostraria a eles. Esses desenhos mostram um disco voador — aquele formato muito familiar — saindo do céu e aterrissando sobre três pernas, então mostram os seres da nave fazendo um grande buraco no solo, enchendo-o de água, pulando da nave para dentro d'água, e aparecendo à beira d'água.
Esses seres se parecem muito com golfinhos, de fato, talvez sejam golfinhos, mas não sabemos ao certo. Então eles começaram a se comunicar, descreveram de onde tinham vindo e deram à tribo dogon essas informações.
Foi isso que os dogons disseram. Os cientistas simplesmente ficaram sentados lá...e acabaram por dizer: "Nããoo, não ouvi isso." E, como o que ouviram não se encaixava em nada do que pensavam saber, eles como que ocultaram as informações em algum lugar em suas mentes. A maioria das pessoas, inclusive cientistas, não sabem o que fazer com este tipo de fatos. Há muitas informações como essas com as quais não sabemos o que fazer. Como não conseguimos encontrar um modo de integrar essas informações estranhas ao que já pensamos saber, simplesmente as entocamos em algum lugar — porque "as teorias não funcionam com o que sabemos."